Poder tocar o passado com as mãos é, para algumas pessoas, um elixir que as leva de forma mais profunda ao passado da História. Por vezes basta a visão, mas essa – quando adoramos aquilo que vemos – dura o instante de um relâmpago, mesmo que contemplemos por horas o que prazer nos dá.

    Para outros, sentir a matéria que foi tocada por aqueles que viveram e viram vivos os corpos dos nomes da nossa história, é tudo.

    Para ambos, existe, surge em algum momento a oportunidade de guardar, tornar-se zelador de um pedaço do passado, de um pedaço da história, esperando que esse pedaço da história seja depois legado a quem ajude a manter vivo o respeito pela história.